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A busca da paz

por Petrônio Braz (*)

Montes Claros é uma cidade que honra o seu passado e valoriza seus filhos mais ilustres, que contribuíram para a consolidação de sua liderança regional e do respeito nacional à sua condição de capital do Norte de Minas Gerais. Por isso temos que voltar as nossas vistas ao passado, glorificando-o para, estribados nele, formularmos nosso juízo sobre o presente para nele destacarmos valores humanos, que realizam atos com sinais positivos em proveito da sociedade.

A vida humana é passageira, como passageiras são, às vezes, as nossas ideias, daí porque a todo cidadão é dado o dever de se manifestar em aprovação ou em repúdio ao que vê e sente. O silêncio, em tais circunstâncias, traz a pobreza da indiferença e até mesmo da irresponsabilidade.
Feito este registro, como uma lembrança necessária ao conceito de cidadania, antes de ater-me à objetividade desta manifestação, sou levado a fazer uma antecipação retrospectiva do barranqueiro que sou, do menino que andou descalço pelas ruas de São Francisco, que engoliu piaba viva para aprender a nadar, que por algumas vezes ousou atravessar nadando o caudaloso rio da unidade nacional, que aprendeu a admirar as belezas naturais do grande vale e, por isto, cresceu vendo o mundo com os olhos da alma.

Porque vejo o mundo com os olhos da alma, é que posso enxergar a presença de pessoas que pensam e agem com aspirações, que se elevam na busca de uma mudança de comportamento do ser humano, em benefício da hu¬manidade como um todo.

Na terra dos montes claros, que apontam para o infinito em busca de paz, amor e justiça, o ideal de um homem está presente em campanha permanente contra a violência. Este homem é Joaquim Cândido da Silva.

A busca da paz entre os homens é tão antiga quanto a própria humanidade. No Século VI, Lao-Tsé escreveu: “Para haver paz no mundo, deve haver paz nas nações. Para haver paz nas nações, deve haver paz nas cidades. Para haver paz nas cidades, deve haver paz entre vizinhos. Para haver paz entre vizinhos, deve haver paz em casa. Para haver paz em casa, deve haver paz no coração”.

Joaquim Cândido da Silva, com uma personalidade de exceção, espírito iluminado, mentalidade superior, em sua vocação de servir, a si mesmo se impôs uma tarefa, que é enorme e encontra seu primeiro obstáculo na indiferença daqueles a quem ele pretende beneficiar.

Vivemos em um mundo onde impera a violência. A campanha por ele instituída visa promover a paz mundial e a harmonia entre os povos, resgatando a moral da família para torná-la reserva de valores, despertando a consciência para o exercício pleno da cidadania e propondo ao cidadão rever conceitos, analisando procedimentos e assumindo responsabilidades em busca da justiça social.

Nos momentos de ociosidade, nas tardes de preocupações, nas noites mal dormidas, visite o site: www.contraaviolencia.org. Se não tiver computador disque para (38) 3215-1019. Se não tiver telefone vá à Rua Walter Linhares Frota, nº 560, Ibituruna, aqui mesmo em Montes Claros. Participe.

(*) Escritor e advogado
Fonte: O Norte



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