Skip to main content

Regimento comentado

Artigo 8º – dos objetivos

I. Resgatar o moral da família tornando-a reserva de valores.

Quando se fala de violência vem em nossa mente a violência extrema, onde encontramos em condições de inferioridade. É como se estivéssemos frente ao bandido, ao assaltante, ao estuprador, ao drogado, ao sequestrador, ao marginal ou outras situações semelhantes que nos deixam em situação vulnerável em relação ao malfazejo. Nem sempre isto representa uma verdade. Não precisaria chegar á violência extrema, ela nasceu pequena.

Então vejamos: A mente de uma criança recém nascida é semelhante a uma fita virgem não tem nada gravado. A respeito da fita, nada se pode afirmar quanto à sua qualidade, que pode ir de péssima a excelente, dependendo do que se grava nela. Diz a bíblia que Jesus crescia em tamanho, graça e sabedoria. Que sabedoria é essa? No caso de Cristo ela provém dos dons do Espírito Santo. Em relação à população, somos um povo santo e pecador. Temos defeitos, qualidades e um pouco de Divino, por conseguinte, repassamos às crianças nossos conhecimentos com falhas, acertos e sabedoria, transmitidos pelos: pais, irmãos, domésticos, educadores, amigos, colegas, etc. Compete em primeiro lugar aos pais a responsabilidade de tal gravação. Caso eles tenham boa formação e sejam defensores dos valores éticos, morais e cristãos seus ensinamentos serão preciosos. É bom lembrar que as crianças gostam de imitar os adultos, especialmente aos pais, em virtude disto, devemos dar bons exemplos, em assim procedendo, estamos perpetuando nossa forma de pensar, ser e agir. Colocando em prática bons gestos, atos e atitudes estamos testemunhando a bondade de Deus encarnada no ser humano. Todo bem passado às crianças tende a produzir bons frutos, assim agindo, os pais terão filhos multiplicadores de boas ações. Ao contrário, correm risco de ver os filhos, no futuro, substituindo os marginais do presente. Pense nisto.

II. Despertar no cidadão a consciência do exercício da cidadania.

A sociedade não é do governo nem da igreja ou de qualquer outra instituição, é nossa. Se tivermos uma população bem formada e consciente de sua responsabilidade no contexto geral seremos beneficiados, ao contrário, penalizados. O valor da ética, dos princípios morais, cristãos e outros devem ser observados na tomada de decisão. Como exemplo, citamos a política partidária, então vejamos: Quando exercemos o direito dever de votar, nossa participação enquanto cidadão, não termina aí. Passamos aos nossos legítimos representantes o poder dever de legislar ou governar conforme o caso, tal delegação não exclui a participação e acompanhamento dos atos e atitudes, o comportamento  e o desempenho dos eleitos, pelo contrário, eles representam o interesse do povo e do Estado, por conseguinte, devem prestar contas, estão a serviço da população e são pagos por ela. Na escolha dos candidatos é bom observarmos alguns critérios e parâmetros, assim procedendo, reduzimos o número daqueles cujos objetivos é valer-se da política em benefício próprio, penalizando ainda mais o povo com reduzida esperança e quase sempre sofre, às vezes chora, frente a tantas dificuldades.

III. É possível fazer alguma coisa contra a violência.

Qualquer pessoa física ou jurídica que aderir a campanha fica autorizada com os meios e recursos que dispuser, conforme os relacionados no artigo 1º e seus parágrafos e artigo 3º do regimento, reproduzir e divulgar gratuitamente este trabalho. “Sendo proibido cobrar por serviço prestado ou vender produtos feitos para divulgação da campanha e/ou angariar recursos em nome dela”. Além dos meios supracitados, você pode participar: ministrando palestra, direcionando alguém no caminho certo, dando bons exemplos ou, praticando gesto de paz e nobreza em favor do ser humano enaltecendo a humanidade. Se nada disto for possível, a violência que por ventura iria praticar abstenha-se dela, assim agindo, estará dentro do espírito da campanha. Junte-se a nós!

IV. Paz e bem a todos.

“Anunciar a paz é viver em harmonia”. “Convido a todos viver em harmonia”. “Harmonia – paz coletiva entre pessoas”

Paz é ausência de violência, perturbações sociais, conflitos entre pessoas. Paz é sossego, serenidade. Paz é um estado de espírito, um bem precioso que provém de Deus e deve ser levada a todos.

Bem – qualidade atribuída a ações e obras humanas que lhes confere um caráter moral, austeridade moral, saúde, beleza, valor cultural, econômico, espiritualidade, conjunto de valores, perfeição, virtude.

Paz e bem, pedimos a Deus que estas virtudes, sejam estendidas a todos.

V. Paz na terra a humanidade.

Para a violência não existe fronteiras ela acontece, infelizmente, onde estiver o ser humano. Por conseqüência, meu apelo: onde quer que esteja, lugar ou tempo e situação em que se encontre, procura identificar e erradicar as raízes da árvore do crime e do pecado chamada violência. Como pessoa de bem, não permita que ela venha prevalecer sobre a árvore da vida. Seja você um fio da grande rede a impedir o avanço da violência e tecer a bandeira da paz. Abrace esta causa! Junte-se a nós.

VI. O mundo quer paz – seja mensageiro dela.

Mundo: das artes, do esporte, da moda, da música, das finanças, da economia, da política, das pessoas, todo mundo, gênero humano, todos os mundos, “Universo“.

Montes Claros – MG, 30 de janeiro de 2002.

Sobre o Autor



Comente

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Entendemos que a forma mais civilizada e simpática de combater a violência é promovendo a paz. Construir a paz é urgente e necessário. É missão de todos.
Acompanhe