A Campanha Contra a Violência, na pessoa de seu idealizador, Joaquim Cândido da Silva, manifesta sua opinião referente o dia da consciência negra. Alguns municípios brasileiros pela relevância e significado da data, já decretaram feriado municipal. Esta é uma forma oficial de reconhecer, respeitar e comemorar este importante momento da história brasileira. No entendimento da campanha, o Brasil tem uma enorme dívida, em consciência, para com a raça negra. Estes irmãos nossos, após a descoberta da Terra de Santa Cruz, hoje, Brasil, foram trazidos do continente africano de forma insensata, cruel, covarde e em condições desumanas, em navios negreiros e, aqui: vendidos como se fossem animais. Foram humilhados, escravizados, passaram por situações horríveis, torturados e sem direitos algum. Este comportamento odioso foi praticado por seres conhecidos como humanos (donos brancos contra negros escravizados).
Nossos irmãos, de cor negra, povo amigo e ordeiro, prestaram e prestam relevantes serviços ao Brasil, mesmo sofrendo discriminações diversas em razão da cor de sua pele. Isto é inaceitável num País tido como civilizado e amigo de todos os povos e nações. Muitos vivem às margens de oportunidades e do progresso e excluídos de benefícios que ajudaram o País conquistar. Num gesto de nobreza e de reconhecimento, objetivando reparar parte da crueldade praticada contra eles, a nossa querida Pátria, deveria decretar feriado nacional, o Dia da Consciência Negra.
“Excluído por que? Somos todos iguais”.
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Montes Claros (MG), 20/11/18.

Excluído por que? Somos todos iguais.